A Secretaria Municipal de Saúde informa que, a partir dessa segunda-feira, 04 de abril de 2022, inicia-se a campanha de vacinação contra o Sarampo em Júlio de Castilhos para profissionais da saúde. As vacinas serão realizadas na Policlínica e ESFs, das 8h às 11h e das 13h30 às 16h30.
O objetivo é vacinar indiscriminadamente contra o sarampo as crianças de 06 meses até 5 anos de idade e atualizar a situação vacinal dos trabalhadores da saúde contra o sarampo. As estratégias serão realizadas de forma concomitante à Campanha de Vacinação contra Influenza. Nessa primeira etapa, a vacinação será para profissionais da saúde, entre os dias 04 e 30 de abril. Na segunda etapa, para crianças de 06 meses a 5 anos, será de 02 de maio até 03 de junho de 2022.
Para mais informações, ligue: 055 3271 9600.
1ª Etapa
Data: De 04 a 30 de abril de 2022
Público Alvo:
– Trabalhadores da saúde;
2ª Etapa
Data: De 02 de maio até 03 de junho.
Público Alvo:
– Crianças de 6 meses até 5 anos;
Locais
– Policlínica;
– ESF Centro Baixo;
– ESF Castelo Branco;
– ESF Independência;
– ESF Tancredo Neves;
– ESF Santo Antônio;
– UBS Val de Serra
– UBS Três Mártires;
Horários
Turno da Manhã: Das 8h às 11h
Turno da Tarde: Das 13h30 às 16h30
Saiba mais:
O Sarampo é uma doença exantemática infecciosa, aguda, transmissível e extremamente contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbito, particularmente, em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções respiratórias, no período de seis dias antes do aparecimento do exantema e até quatro dias após.
Apesar dos esforços empreendidos desde o início do programa de eliminação da doença, nos últimos anos, casos de sarampo têm sido reportados em várias partes do mundo e segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), muitos países permanecem endêmicos para o sarampo, principalmente, aqueles com baixa cobertura vacinal e com bolsões de não vacinados. É o caso do Brasil, que desde 2018 vem registrando surtos de sarampo, e desde 2019, voltou a ser endêmico para esta doença, o que levou à perda do certificado de país livre do sarampo.
As coberturas vacinais municipais ainda são heterogêneas no Brasil, favorecendo a formação de bolsões de não vacinados e a ocorrência de novos surtos, sendo importante a realização de estratégias de vacinação que possam minimizar o risco da ocorrência dessa doença.
Diante deste cenário, há necessidade da união de esforços para a realização de ações de vacinação robustas com o objetivo de interromper a circulação do sarampo e manter o status de país livre da rubéola, considerando que estas ações são concorrentes para as duas doenças, em razão da disponibilidade de uma vacina que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola (vacina tríplice viral).